terça-feira, 14 de setembro de 2010

Tributo à Pessoa

Meus caros leitores,
Prestem muita atenção!
O que vamos falar agora,
É para ouvir toda nação.

O assunto é muito importante
pois fala de um homem múltiplo,
Fernando Antônio Nogueira Pessoa
Na literatura ele é muito útil.

Tem até nome de santo
porque nasceu em 1888 – 13 de junho
foi logo abençoado
por tanta gente do mundo.

O homem foi tão criativo
que não coube em si mesmo
precisou criar outros
pra partilhar seus segredos.


Alberto Caeiro é o homem do campo, guardador de rebanhos,
mas esconde uma filosofia grande
aborda várias questões do mundo
Neste vasto trabalho fala do ser humano.

Tem também o médico Ricardo Reis
Que é o heterônimo clássico
Recebeu influência dos gregos e latinos
para atender suas necessidades.
 
Álvaro de Campos é o futurista
busca conquistar a modernidade
se perde um pouco nas contradições mundanas
às vezes fica angustiado!

E assim segue Fernando Pessoa
marca não só da Literatura Portuguesa
mas de todas as partes do planeta
que acham essa arte uma beleza.

Esse poeta é de primeira grandeza
foi uma expressão no século XX
desdobrou-se em heterônimos
sua inquietação que o ilumina.

De Lisboa para o mundo
“Minha  pátria é a Língua Portuguesa”
 disse o poeta Pessoa
 Numa ternura com certeza.

Nas suas obras poéticas
falou muito da sua terra
Contemplou D. Fernando e D. Sebastião
das conquistas até as guerras.

Personificou o mar português
para falar dos desbravadores
entre choro, separação e saudade
para trás ficaram seus amores.

Publicou o livro Mensagem
composto de pequenos poemas
botou lírica e história
pois Portugal vale a pena.

Esmerou o glorioso novo império
Porque Portugal era a grande nação
falou tanto da sua pátria
Com muita admiração.
Cancioneiro, Passos da Cruz, Autopsicografia
são títulos de poemas seus
disse que o poeta é um fingidor
confessou isso a nós e a Deus.
Passou por muitas tragédias
com perdas de entes queridos
morou em tantos lugares
e tudo faz parte de sua vida.

Fez contato com Edgar Allan Poe
Nas suas leituras tem Baudelaire e Cesário Verde
é um homem muito letrado
sua maturidade literária é uma riqueza.
Mas é tanto “Desassossego”
na vida desse Pessoa
eis que surge a Revista “Orpheu”
marco do Modernismo que ressoa.

No ano de 1935
dia 30 de novembro
morreu Fernando Pessoa
agora o céu tem sua “Presença”.

Esse trabalho foi gratificante como é a meiguice de Rozânia
Helenice, Leane, Cida e Niracy
no cenário da poesia ortônima.

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